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| Crédito: Comunicação Andrade Maia | 
Publicação aborda riscos legais, éticos e estratégicos do uso de IA nas empresas e orienta lideranças na construção de modelos responsáveis
O avanço acelerado da Inteligência Artificial (IA) tem        provocado uma transformação profunda nos negócios, impulsionando        ganhos de eficiência e inovação — mas também expondo organizações        a riscos legais, regulatórios e reputacionais inéditos. Para        apoiar lideranças na compreensão e gestão desses desafios, o        Andrade Maia Advogados, em parceria com a CLA Brasil e o D'Avila,        Oliveira & Axt Advogados, lança, no dia 17 de outubro, o        e-book gratuito "Governança da IA: desafios da liderança na        prevenção e gestão de riscos legais e regulatórios". 
      Para Júlio Cesar Goulart Lanes, sócio-fundador e administrador        do escritório, e líder da área Cível, o futuro das empresas está        diretamente ligado à capacidade de incorporar a IA com boa        governança. "Negar a inteligência artificial ou adiar seu emprego        consciente não é prudência; é miopia estratégica", afirma. "A        adoção da IA exige governança — e governança exige investimento e        responsabilidade. Lideranças empresariais precisam enxergar na IA        não um risco a ser temido, mas uma oportunidade a ser incorporada        com ética, transparência e segurança", avalia o advogado.
      De acordo com Fábio Cardoso Machado, coordenador do projeto e        sócio responsável pela prática de Governança, Compliance e        Investigações Corporativas no escritório, a obra foi concebida        como um guia prático para orientar administradores, conselheiros e        executivos na adoção segura e ética da IA. "A Inteligência        Artificial já está moldando a forma como empresas operam, tomam        decisões e se relacionam com clientes e investidores. Nosso        objetivo foi oferecer um material que ajude lideranças a antecipar        riscos e implementar estruturas de governança que conciliem        inovação com responsabilidade", afirma Machado.
      Mesmo sem uma lei específica em vigor no Brasil, Nathália        Scalco, Sócia do Andrade Maia e responsável por Privacidade e        Proteção de Dados, observa que os riscos já são concretos:        vazamentos de dados, discriminação algorítmica, erros em        diagnósticos automatizados, falhas em sistemas biométricos, uso        indevido de obras protegidas por direitos autorais e impactos        trabalhistas e de consumo. "Esses problemas podem gerar        indenizações, multas, ações coletivas e prejuízos à reputação das        empresas. O desafio é implementar políticas e controles que        permitam o uso seguro e ético da IA desde o início dos projetos",        explica.
      Na avaliação de Scalco, a regulação da IA avança mais        rapidamente em outras regiões do mundo, com destaque para a União        Europeia, que, segundo o projeto de lei em trâmite no Congresso        Nacional, deverá inspirar o modelo regulatório brasileiro. "A        União Europeia lidera esse movimento com o AI Act, que classifica        os sistemas de IA conforme o grau de risco e impõe exigências        proporcionais ao impacto de cada tecnologia. O aprendizado para o        Brasil é que a regulação precisa equilibrar inovação e proteção,        com transparência, explicabilidade e respeito aos direitos        fundamentais", observa.
      O e-book também chama atenção para um ponto sensível: a        responsabilidade jurídica das lideranças. Segundo Fabio D'Avila,        sócio do D'Avila, Oliveira & Axt Advogados, administradores e        outras lideranças continuam responsáveis por supervisionar o uso        ético e seguro da IA, mesmo quando decisões são tomadas por        sistemas automatizados. "Se um algoritmo causar danos, os gestores        podem ser responsabilizados civil, trabalhista, administrativa ou        criminalmente, por vezes de forma objetiva em áreas de alto risco.        A ausência de governança ou de controles internos pode levar à        responsabilização pessoal", alerta.
      Entre as contribuições teóricas do material está o conceito das        quatro dimensões da responsabilidade das lideranças na governança        da IA, que o Andrade Maia propõe como referência para o mercado:        Estratégica – alinhamento da IA aos compromissos e objetivos da        empresa; Normativa – estabelecimento de diretrizes e implementação        de políticas para o uso seguro e transparente; Estrutural –        criação de estruturas e processos de governança e gestão de        riscos; Performática – destaca o papel das lideranças no reforço,        pelo exemplo, dos compromissos éticos da empresa.
      "A governança em IA não é apenas um tema técnico ou jurídico —        é uma questão de liderança. As empresas que souberem combinar        inovação com responsabilidade estarão 
      mais preparadas para competir em um mercado que valoriza        confiança e transparência", 
      acrescenta Tamires Freitas, sócia do Andrade Maia.
      Para ajudar as lideranças empresariais nessa desafiadora        jornada, o último capítulo do e- book destaca 10 prioridades e        orientações gerais que se aplicam a todas as empresas e são        fundamentais para estimular a inovação com segurança e        responsabilidade.
      O e-book estará disponível gratuitamente para download, a        partir do dia 17 de outubro, no 
            Sobre o Andrade Maia
      O Andrade Maia Advogados é um escritório de advocacia        empresarial com foco nas áreas cível, societária, tributária e        trabalhista. Com atuação em todo território nacional, conta com        mais de 400 integrantes, mais de 65 sócios, distribuídos em quatro        escritórios: São Paulo, Porto Alegre, Brasília e Salvador.
    

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