Alunos de escolas públicas participam de oficinas gratuitas de dança, capoeira, percussão e berimbau

Parceria entre secretarias de Cultura e Educação oferecerá 200 oficinas até o fim de novembro

Estudantes das escolas públicas do Distrito Federal estão tendo a oportunidade de aprender, até o fim de novembro, a dançar, tocar berimbau, jogar capoeira e fazer percussão.

Em uma hora de oficina gratuita, turmas de diferentes escolas têm contato com diferentes formas de cultura e arte. O projeto é uma parceria das secretarias de Cultura e Educação e ofecererá 200 oficinas.

"É muito legal e interessante. Nunca tinha tocado antes. Aqui aprendo novos sons e ritmos", conta a estudante do 6º ano do Centro Educacional 2 de Brasília, Damaris Galvão, de 12 anos.

Damaris participou da oficina de percussão, nesta segunda-feira (18). Ela e outros estudantes aprenderam, com o oficineiro George Ângelo, contratado para dar aulas no Cruzeiro, Asa Norte e Parque da Cidade.

Esta é a primeira contratação de oficineiros da Secretaria de Cultura, já a partir das novas regras de contratação artística do GDF. Todas as pessoas que se credenciaram no edital com cachês pré-estabelecidos e com rodízio de apresentações, para dar oficinas, foram contratadas.

Ao todo, cinco oficineiros estão no projeto e eles farão, cada um, 40 apresentações em escolas públicas do DF.

"O importante é a formação e informação da consciência negra dentro das escolas. A continuidade de uma origem por meio do ensino da cultura brasileira a partir de matrizes africanas", explica Ângelo, que dá oficinas de percussão há 21 anos.

O diretor do Centro Educacional 2 de Brasília, Cláudio Gomes, elogia o projeto e diz que a oportunidade tem animado os alunos.

"O projeto é excelente. Os estudantes conhecem de fato a cultura afro, principal descendência do Brasil. Nossa escola é predominantemente negra e o respeito e interação social ao próximo só aumentam com iniciativas como essa", ressalta.

O subsecretário da Unidade Administrativa da Secretaria de Cultura, Alexandre Rangel, conta que a ideia da pasta é replicar projetos como este, utilizando melhor os recursos públicos.

"As novas regras de contratação nos permitem democratizar o acesso dos artistas aos recursos e também o acesso das pessoas, da população, à cultura", esclarece.

As oficinas começaram na primeira semana de novembro e seguem até dia 29, sempre das 8h às 12h e das 14h às 18h, em escolas diferentes do DF.

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