Policiais nas ruas não é o suficiente


Na contramão da segurança privada, está a segurança pública. Um exemplo é o número de policiais militares, que está abaixo da necessidade. Atualmente, a corporação conta com um efetivo de 13,5 mil homens. Mas o número  não é o ideal. Segundo o tenente-coronel Zilfrank Antero de Araújo, do Centro de Comunicação Social da PMDF o efetivo previsto é de 15,5 mil homens.



Do total de policiais em atividade, 10 mil atuam na atividade operacional. O restante se divide entre as atividades administrativas, estão concedidos a outros órgãos ou estão na reserva. Com o sistema de escalas apenas 3,5 mil militares estão nas ruas diariamente. Além disso, o número de policiais que deixa a PM é alto. “Mensalmente, cerca de 30 a 40 policiais entram na reserva”, declara. “Estamos na direção certa. O nosso departamento trabalha arduamente e não se regenera. Com incremento do efetivo, os resultados serão ainda melhores”, diz o tenente-coronel. Ele afirmou que o contingente de policiais nas ruas, em alguns dias, chega a 4,3 mil, pois alguns policiais aderem ao serviço voluntário gratificado.

Assaltos causam pânico

O militar Antônio (nome fictício) não se sentia intimidado pela sensação de insegurança provocada pelos índices de criminalidade. Mas isso mudou no dia em que sua residência foi assaltada. Segundo ele, o sistema de segurança do vizinho foi determinante para a captura dos criminosos.

“Pelas câmeras do vizinho a PM conseguiu prendê-los e recuperamos quase tudo”, relata.

Ele conta que os criminosos levaram objetos pessoais, além de uma arma de fogo.

Após o episódio, o militar incrementou o nível de segurança de sua residência. “Instalei alarmes em todas as entradas, sensor de movimento. Assim que alguém se aproxima da porta sem o comando do controle, recebo uma mensagem no meu celular. Além disso, instalei o sistema de vigilância por câmera”, declarou. Ele conta que o investimento foi de aproximadamente R$ 5,5 mil.
A família de José (nome fictício) passou por momentos desesperadores. Por volta das 22h, do dia 26 de janeiro, dois criminosos invadiram sua residência e anunciaram o assalto. “Renderam-nos e nos mandaram deitar embaixo da cama. No momento, foi terrível”, relata.

Ele conta que o episódio fez com que a sua preocupação com a segurança aumentasse. “Instalei cerca elétrica e o sensor de movimento. Agora me sinto mais seguro”, declarou. O próximo passo para aumentar a segurança de sua residência será a instalação de câmeras.

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