Justiça determina que agentes do Caje voltem ao trabalho imediatamente


 Caso descumpra a ordem, sindicato pode pagar multa diária de R$ 30 mil

Agentes do Caje começaram a greve na segunda-feira (21/5) (Carlos Vieira/CB/D.A Press)
Agentes do Caje começaram a greve na segunda-feira (21/5)

A Justiça determinou que os agentes socioeducativos da Unidade de Internação do Plano Piloto (antigo Caje) devem suspender imediatamente a greve e voltar ao trabalho, sob pena de pagar multa diária de R$ 30 mil. A paralisação começou na segunda-feira (21/5), quando cerca de 1,2 mil agentes se reuniram em frente ao Caje para pedir melhorias de trabalho e reajuste salarial de 25%.

A juíza substituta da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal também definiu que os filiados do sindicato devem ser comunicados sobre a determinação independente de deliberação em assembleia, através dos meios disponíveis (site, rádio, televisão), de forma a evitar a interrupção do serviço da categoria.

A partir da intimação do sindicato, caso haja descumprimento da decisão, além da multa, também podem ser descontados os dias parados de todos os servidores grevistas que devem ser impedidos de assinar o ponto. Também por decisão da justiça, a Secretaria da Criança e a direção da unidade de internação deve impedir a permanência dos dirigentes do sindicato no interior das unidades.

O Correio tentou não conseguu contato com o Sindicato dos Atendentes de Reintegração Social do Distrito Federal.

Mobilização
O salário base da categoria é de R$ 2,6 mil em regime de 40 horas semanais. Além do reajuste, a categoria pede a derrubada do veto ao 3º artigo da lei distrital 1.185/2012, que permite o porte de arma dos agentes socioeducativos.

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